Campo dos versos
O meu refúgio está entre as veredas das palavras,
subterfúgio para montar um texto, como quem arma uma barraca no acampamento.
Palavras acampadas no campo dos versos,
comtemplando a luz das letras, que clareia as ideias.
Meus versos são brandos como os pássaros nas manhãs,
que de galho em galho constroem contextos, que emitem
os sons dos textos.
Semeando letra por letra,
uma textura fertil na terra da criação.
Meus versos são pardos como as vacas malhadas,
Jorram como as nascentes, desaguam rios de estrofes
que infiltram na minha cabeça.