Pisando em Borboletas
Nos devaneios da vida
Penso sempre na desgraça
Onde o homem e sua raça
Riem da perda tida.
Dos belos campos,
Areia e calor.
Do puro sabor,
Secura aos prantos.
Há de convir,
Homem mal dito,
Que se tu fosses quisto
O mundo ia sorrir.
Mas vê, ele chora.
Clama por salvação
Pelo nosso zelo e salvação
Antes que seja tarde a hora
Antes que o mundo engula
Com as águas geladas
Todas nossas almas
Por nós sermos mulas
Porque quando soarem as trombetas
Não seremos mais os grandes
Seremos formigas caindo nos Andes
Não mais hipócritas pisando borboletas