Roseira sem flor
No jardim que vegeto
Meu nome é ''Roseira sem flor''
Pelo caule,muitos espinhos
Pálida em tudo que há cor.
Um sorriso é mentira
E as lágrimas também
O vento que atira,
Não lhe faz bem!
Os pequenos botões tentam
Mas não há alimento
Os miolos esquentam
Desfazem-se no esquecimento.
A raiz está fincada
Nem temporal expulsa
Da última flor arrancada
Sem coração,o sangue pulsa.
Ligia Albarracin