A MAIS TEMIDA
Ela não quer nenhuma culpa.
Tem mil e uma desculpas...
Anda às sombras do esmorecimento;
Sutil e traiçoeira, repleta de atributos,
Percorre céu e mares,
E em todos os lugares
Atormenta de calafrio...
Anda ás alturas,
Uma de tantas desculpas suas
Camufla-se na tristeza!
Na penumbra da noite vagueia
Pobre vida perseguida
Por tal foice temida...
Emergente no etílico,
Muitas vezes...
Deleita-se nalgum leito,
E na loucura, tende a persuadir;
Ela acredita estar cumprindo seu dever,
E no término, vai-se rodopiando a outros ares...
Ah, malvada morte! Quisera eu,
De ti, livrar-me, a minha sorte...
(Áurea de Luz)
Ela não quer nenhuma culpa.
Tem mil e uma desculpas...
Anda às sombras do esmorecimento;
Sutil e traiçoeira, repleta de atributos,
Percorre céu e mares,
E em todos os lugares
Atormenta de calafrio...
Anda ás alturas,
Uma de tantas desculpas suas
Camufla-se na tristeza!
Na penumbra da noite vagueia
Pobre vida perseguida
Por tal foice temida...
Emergente no etílico,
Muitas vezes...
Deleita-se nalgum leito,
E na loucura, tende a persuadir;
Ela acredita estar cumprindo seu dever,
E no término, vai-se rodopiando a outros ares...
Ah, malvada morte! Quisera eu,
De ti, livrar-me, a minha sorte...
(Áurea de Luz)