VERSOS LAPIDADOS
NALDOVELHO
Palavras poucas, soltas, contundentes,
versos lapidados, preciosos, abrangentes.
O vento que invade remove as cinzas,
atiça o meu corpo e incendeia a casa.
Quem sabe a tarde traga um poema,
palavras amenas pra me seduzir?
Quem sabe numa dança, uma música suave?
Frases lacônicas, sussurradas, sagradas.
Ao revelar meus segredos, abrando meus medos.
Nada é tão urgente, nada mais é latente...
E o poema é nascente, olho d’água, água ardente
e brota assim destrambelhado, vem matar nossa sede,
vem nos dar de comer!
NALDOVELHO
Palavras poucas, soltas, contundentes,
versos lapidados, preciosos, abrangentes.
O vento que invade remove as cinzas,
atiça o meu corpo e incendeia a casa.
Quem sabe a tarde traga um poema,
palavras amenas pra me seduzir?
Quem sabe numa dança, uma música suave?
Frases lacônicas, sussurradas, sagradas.
Ao revelar meus segredos, abrando meus medos.
Nada é tão urgente, nada mais é latente...
E o poema é nascente, olho d’água, água ardente
e brota assim destrambelhado, vem matar nossa sede,
vem nos dar de comer!