Cosmo

a menina dos olhos
embriaga-se do azul mais puro
embora oculto entre nuvens densas

nos lábios a canção das ondas
submerge pesares vãos
nas mãos, sementes
de girassóis
e sóis e luas
e estrelas cadentes...

rastros de poesia ficam para trás
na poeira das tardes
e nas tempestades singrando o cosmo,
nau em paz.



Isabel Campos
Enviado por Isabel Campos em 06/06/2009
Reeditado em 08/07/2012
Código do texto: T1635878
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