O Canto Liberto

Não tarda o triste povo

A dar seu grito em liberdade.

Virá das ruas, das cidades,

E dos pulmões em pleno sopro.

Pois tão cruel tem sido

O trato dado a esta gente,

Que mais se dá e muito sente

A viva voz do despotismo.

Contra toda a tirania governante

Que oprime a humanidade,

Que se esconde da verdade,

Virá do povo, apraz, a mão cortante.

Porque já é hora de saber mais

E ver o rosto do poder que já ruiu.

Pois se um dia um déspota caiu,

Há de cair outros mais.

Silvana Bronze
Enviado por Silvana Bronze em 06/06/2009
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