SILENCIOSO PROTESTO.
Uma pequenina luz,
que cresce, aquece e destrói.
Lágrimas em chamas,
caem das folhas murchas,
seres assustados correm sem destino,
tentam em vão, chamar sua prole,
o trepidar das chamas abafam os chamados,
as árvores fixas na terra sofrem em silêncio,
vendo suas flores, galhos e passarinhos,
perderem seus ninhos.
Suportando a dor, da mudança de cor,
do bucólico espaço.
Tudo se transforma em escuridão e cinzas.
Agora, resta esperar o chorar da chuva,
o germinar da semente morta,
o brotar da consciência
de Vossa Excelência.