CARÉCA, SEM DENTE E PELADO

É tão divina e Angélica a aparência,

E a graça maternal que há em ti;

E para radiar a tua existência...

Surgirá uma criança, amiga Anderli.

Levemente crescida e graciosa,

Tens hoje arredondada a barriga;

Como se tivesses nos lábios mil rosas,

Ora regulando os passos, doce Amiga.

Terás teus olhos mais cheios de fulgor,

Ao sair da larva a borboleta criança;

Se for menino...Chamarás de Amor.

E se menina for, chamarás d'esperança.

E bela assim, com um branco véu,

Cobrirás o teu anjinho adorado;

Gracioso anjo caído do céu...

Careca, sem dente e pelado.

***********************************

Obs. Esta poesia foi escrita em 1985, à Anderli , minha colega de trabalho no antigo Banco Bamerindus. Hoje, aquele bebê, ainda nem nascido, "Caréca, Sem Dente e Pelado", tem 24 anos. Não me lembro se Chamou Amor ou Eperança. A Anderli? Ha mais de 20 anos...Não a vejo!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 05/06/2009
Reeditado em 06/06/2009
Código do texto: T1634161
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.