A CORUJA
A CORUJA
MOR
Entrevistei a coruja no afoite
Do infausto acontecimento.
Como é a dona da noite
Do passeio o entretenimento.
O que teria acontecido
Numa noite de luar.
Aeronave desaparecida
Se algo podia informar.
Nos rochedos do atol
Estava à noite a vigiar.
Quando um clarão de sol
O céu veio iluminar.
Precipitando se no espaço
Caindo direto no mar.
Trazendo em seu regaço
Logo a se esfacelar.
Nada mais tenho a informar
De fogo céu foi riscado.
Longe fuzilando lá no mar
Só este é o meu recado.
São José/SC, 3 de junho de 2009.
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