MEUS CAMINHOS
NALDOVELHO
Pedras, rochedos
impedem a passagem,
ainda que escalados,
difícil é o acesso.
Inacessível é a escolha,
melhor contornar!
Caminhos estreitos,
acidentados, sombrios,
doloridos atalhos,
mas ainda que doam
e os pés em feridas,
é preciso continuar.
Mar bravio,
sudoeste nas costas,
o navio na encosta,
o perigo eminente,
tão longe e tão perto,
preciso não naufragar!
Um farol gira ao longe
e um menino me acena,
imortal é a chama
que arde em meus sonhos,
ainda que distante,
melhor não reclamar!
Por existências estranhas
tracei minha sorte
e embora me doa,
ainda restam poemas,
fantasmas cristalizados
que eu preciso exorcizar.
NALDOVELHO
Pedras, rochedos
impedem a passagem,
ainda que escalados,
difícil é o acesso.
Inacessível é a escolha,
melhor contornar!
Caminhos estreitos,
acidentados, sombrios,
doloridos atalhos,
mas ainda que doam
e os pés em feridas,
é preciso continuar.
Mar bravio,
sudoeste nas costas,
o navio na encosta,
o perigo eminente,
tão longe e tão perto,
preciso não naufragar!
Um farol gira ao longe
e um menino me acena,
imortal é a chama
que arde em meus sonhos,
ainda que distante,
melhor não reclamar!
Por existências estranhas
tracei minha sorte
e embora me doa,
ainda restam poemas,
fantasmas cristalizados
que eu preciso exorcizar.