ENIGMA

O vidro da janela
embaça o meu olhar.
O entendimento a tudo diferencia;
faz frio, é solidão.
Não desejo mais desbravar caminhos:
deixei-te a sós contigo.

Despencam cachoeiras,
as suas nuvens úmidas;
talvez os musgos cresçam,
as aves façam ninhos
e outra primavera escoe.


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