PRESSÁGIO
Um mistério, já desvendado, quando.
O tempo, já não precisa de segredos.
Sonhos, estes morrem, e procurando.
Uma coragem, para vencer os medos.
Amando contudo, até perdi a conta.
Jamais nascerá, coisa igual em mim.
Ainda, quando desse amor,a afronta.
Uma luz, á neblina, voltando, enfim.
E por amor,um transbordante pavio.
Enquanto, a poesia, a alma embebe.
Estreando uma nova parte,um estio.
E para ser amor, sem limite concebe.
Então, se preciso for, até na morte.
Carrego comigo, tal parte permitida.
Presságio, ruído, um antigo suporte.
Sem prêmio ou castigo,á minha vida.