E DAS GERAIS SURGE UM CANTO
NALDOVELHO
Não há limites para o que o poema pretende,
pois ao debruçar-me em versos, descortino segredos,
ultrapasso barreiras, longínquas fronteiras,
revelo meus medos, inquietudes, incertezas,
dissolvo espessas nuvens, tempestades sombrias
e ainda assim, continua doendo, continua ardendo,
e a pele ainda sangra, custa a cicatrizar.
Ainda bem que lá nos longes, quase chegando ao horizonte,
mora um poema rebelde que escrito de forma tão terna
quebra em mim o feitiço, desfaz o quebranto que emperra
e me dá forças para continuar a trilhar
caminhos em desalinho, estreitas e acidentadas ruelas,
madrugadas solitárias de esperas,
por tudo aquilo que um novo dia possa revelar.
Ainda bem que das Gerais surge um canto,
um grito de amor e acalanto que a alma do poeta acalma,
que me faz viajar em sonhos e acreditar na magia
que um dia eu possa colher.
Ainda bem que existe a poesia que seca as lágrimas que eu choro,
cicatriza em meu corpo os cortes e que mostra
que sempre valerá a pena escrever muitos poemas.
Se bons ou não, não importa!
Mantenho sempre aberta a porta,
acreditando no que a vida possa me ofertar.
NALDOVELHO
Não há limites para o que o poema pretende,
pois ao debruçar-me em versos, descortino segredos,
ultrapasso barreiras, longínquas fronteiras,
revelo meus medos, inquietudes, incertezas,
dissolvo espessas nuvens, tempestades sombrias
e ainda assim, continua doendo, continua ardendo,
e a pele ainda sangra, custa a cicatrizar.
Ainda bem que lá nos longes, quase chegando ao horizonte,
mora um poema rebelde que escrito de forma tão terna
quebra em mim o feitiço, desfaz o quebranto que emperra
e me dá forças para continuar a trilhar
caminhos em desalinho, estreitas e acidentadas ruelas,
madrugadas solitárias de esperas,
por tudo aquilo que um novo dia possa revelar.
Ainda bem que das Gerais surge um canto,
um grito de amor e acalanto que a alma do poeta acalma,
que me faz viajar em sonhos e acreditar na magia
que um dia eu possa colher.
Ainda bem que existe a poesia que seca as lágrimas que eu choro,
cicatriza em meu corpo os cortes e que mostra
que sempre valerá a pena escrever muitos poemas.
Se bons ou não, não importa!
Mantenho sempre aberta a porta,
acreditando no que a vida possa me ofertar.