VERDADES...

Entrego-te a minha alma.
No sonho da minha vida.
E faço-o com toda calma,
junto à inocência perdida.

A qual, apesar de nós,
partiu pela noite sentida,
açoitou-nos como algoz,
sem nenhuma despedida,

São as noites de segredos,
que abrigam atrevidas,
nossos recônditos medos,
da realidade desmedida

São pugnas para lutar,
como sobranceiras lidas.
Onde buscamos preservar,
as verdades consentidas.

Quem teme da veracidade,
o que nos mostra e revalida
foge desta  realidade,
pra passar despercebida.

Nem o mais benevolente,
consegue que seja mantida
no seu próprio inconsciente,
a realidade concebida...

Marco Orsi 01/junho/2009