Devaneios Noturnos IV
Desejo tudo aquilo que não deva ser desejado.
Dispenso o comum, o senso e o consenso.
Questiono teus valores, dogmas incutidos de outrem.
Minha próprias escolhas coloco na balança.
O querer irrepreensível de voar sem asas.
Esplendor dissipado em angústias: abomino.
Se quiseres nesse vôo alçar, sem temor,
Sê liberto e serás bem vindo.