MARCADO PELA POESIA
Eu fico muito triste, tristonho,
Riscado, borrado e apagado,
Marcado, sugerido na tua mente,
Às vezes na chancela da melancolia.
Eu sou tão só, só, sozinho,
Sem, sem nenhuma companhia,
Assim como o sol que brilha,
Nascendo nas manhãs. Cedinho!
Não quero padecer na tua alteza,
E nem construir rios de lágrimas,
E tão pouco lençóis de tristezas,
Que fazem o vestuário de lástimas.
Eu quero é sorrir dos teus dislates,
Escrevendo tudo, tudo em poesia,
Em versos, estrofes com acrobacia,
Muito longe da tua hipocondria.
Levo as letras em várias manobras,
Agilizando nos meus pensamentos.
Vou navegar... Eu sou um cosmonauta,
Nas frases e versos desse firmamento.
Por isso, sou único e me acho...
Um astro que vive na poesia,
Não me deixando never solo,
Graças a Deus não tenho alogia.
Não assentarei nas pilastras do altar,
Minhas vestes não possuem brilho.
Tu roubaste a taça do meu sorriso,
Que um dia guardei para ti ofertar.
Porque me odeias olhando o céu e aterra?
Tu não vês que tudo, tudo eu já entreguei,
Nas gotas derramadas no meio do Itapecuru,
Descendo sereno e livre, assim me aterrei.
Deixe-me pelo menos morar em tua casa,
Saciando os meus desejos de cantar,
Engolindo sem freios o fel em brasa,
Nos versos do além não vais me alcançar.
Ainda que as palmeiras me abracem,
Açoitando o seu único filho e defensor,
Eu viro as pupilas na imensidão da lua,
E faço do meu rio o meu miúdo cobertor.
Se se o caudaloso não me acolher,
Varão nenhum terá nesta terra tal valor,
Eu nasci em Lisboa na melhor terra boa,
Donde o mar rebate nas ondas de versos.
Ó Dom Sebastião! Ó meu grande Rei!
Leva-os de volta o poeta para Caxias,
Não, não será Caxias do Maranhão,
E sim ao Conselho de Oeiras de Lisboa.
Não olvides, eu voltarei em promessas,
Somente para escrever no teu leito,
O que dói sem sentir dor no amargor,
É pedra que se lança do Morro do Alecrim,
O que fazes comigo não será o meu fim.
Eu fico muito triste, tristonho,
Riscado, borrado e apagado,
Marcado, sugerido na tua mente,
Às vezes na chancela da melancolia.
Eu sou tão só, só, sozinho,
Sem, sem nenhuma companhia,
Assim como o sol que brilha,
Nascendo nas manhãs. Cedinho!
Não quero padecer na tua alteza,
E nem construir rios de lágrimas,
E tão pouco lençóis de tristezas,
Que fazem o vestuário de lástimas.
Eu quero é sorrir dos teus dislates,
Escrevendo tudo, tudo em poesia,
Em versos, estrofes com acrobacia,
Muito longe da tua hipocondria.
Levo as letras em várias manobras,
Agilizando nos meus pensamentos.
Vou navegar... Eu sou um cosmonauta,
Nas frases e versos desse firmamento.
Por isso, sou único e me acho...
Um astro que vive na poesia,
Não me deixando never solo,
Graças a Deus não tenho alogia.
Não assentarei nas pilastras do altar,
Minhas vestes não possuem brilho.
Tu roubaste a taça do meu sorriso,
Que um dia guardei para ti ofertar.
Porque me odeias olhando o céu e aterra?
Tu não vês que tudo, tudo eu já entreguei,
Nas gotas derramadas no meio do Itapecuru,
Descendo sereno e livre, assim me aterrei.
Deixe-me pelo menos morar em tua casa,
Saciando os meus desejos de cantar,
Engolindo sem freios o fel em brasa,
Nos versos do além não vais me alcançar.
Ainda que as palmeiras me abracem,
Açoitando o seu único filho e defensor,
Eu viro as pupilas na imensidão da lua,
E faço do meu rio o meu miúdo cobertor.
Se se o caudaloso não me acolher,
Varão nenhum terá nesta terra tal valor,
Eu nasci em Lisboa na melhor terra boa,
Donde o mar rebate nas ondas de versos.
Ó Dom Sebastião! Ó meu grande Rei!
Leva-os de volta o poeta para Caxias,
Não, não será Caxias do Maranhão,
E sim ao Conselho de Oeiras de Lisboa.
Não olvides, eu voltarei em promessas,
Somente para escrever no teu leito,
O que dói sem sentir dor no amargor,
É pedra que se lança do Morro do Alecrim,
O que fazes comigo não será o meu fim.