QUARANDO O POEMA

Ao me deparar

Com o plasma que mancha a alegria da dignidade,

Doma-me a sequidão por um poema a bem da verdade.

Quando a recordação viscosa

Penetra e subjuga o DNA da memória,

Devassa-me a sede de fazer um poema na mesma hora.

Então minha pessoa converge ao mar

Do meu córtex, estando á procura da fonte:

Ideias hospedadas em mansões de nuvem

Tomam a forma da vérvica palavra

Que quara o poema para concluí-lo ao irromper das cinzas da alvorada.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

JESSÉ BARBOSA
Enviado por JESSÉ BARBOSA em 30/05/2009
Reeditado em 03/06/2010
Código do texto: T1622824
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