QUARANDO O POEMA
Ao me deparar
Com o plasma que mancha a alegria da dignidade,
Doma-me a sequidão por um poema a bem da verdade.
Quando a recordação viscosa
Penetra e subjuga o DNA da memória,
Devassa-me a sede de fazer um poema na mesma hora.
Então minha pessoa converge ao mar
Do meu córtex, estando á procura da fonte:
Ideias hospedadas em mansões de nuvem
Tomam a forma da vérvica palavra
Que quara o poema para concluí-lo ao irromper das cinzas da alvorada.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA