Anis

Elane Tomich

Do teu braço, traço abraço

um laço de perdição.

Crio nós, tranço em polvilho

biscoitos de goma e faço

de restos de puba e não,

roscas leves, puro alívio.

Pão de queijo vem depois.

Banana, canela e cravo ,

após o baião de dois.

Lanço à paz, lenço de anis,

cambraia, casca de ovo,

aceno, o espaço escavo,

à luz de um túnel novo

um bem-me-quer, bem -me-quis

na razão do bem te vi.