Nômade
Viajo...
Parto para mundos inimagináveis
Ao vento que me arrasta
Nas asas da melodia.
Passeio no silêncio dourado
De desertos etéreos...
De eternas nuvens a colorir o céu!
Nas montanhas distantes...
Sinto um acariciar de saudades
Muito além do horizonte...
Na nostalgia dos vales!
Banho minha alma...
Nas límpidas alegrias da natureza
Que jorram feito gargalhadas, nos montes...
Longínquas... No sussurro do rio!
O meu ser andarilho...
Repousa os olhos em paisagens bucólicas
Onde aquieto esse coração sem pátria
E contemplo solitária...
O cenário de cada crepúsculo!