Descontentamento.

Que foi puro e foi intenso

não tenho dúvidas!

O que meu coração, não cansa de me questionar

É , como pode entrega tão profunda

Vir a se desvencilhar?

Em minha lógica apaixonada

É como separar a lua do céu.

Como separar as cores das flores

E tirar toda a doçura do mel.

Eu, no meu raciocínio apaixonado

Se é que algum apaixonado pode

preservar alguma razão; me questiono.

Como pode afetO tão profundo

desejo louco, mais que o mundo. Dissipar?!

Ah! eu, nesse meu descontentamento apaixonado

Chamo então de morte

Este anoitecer vazio de estrelas e inundado

das minhas rabujices criadas por culpa

dessa dor imensúravel da tua ausência.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 29/05/2009
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