NEM EU SEI!
NALDOVELHO
Por conta de qual dor recusa-se o violão
a harmonizar suas cordas?
Por conta de qual perda esmaecidos matizes
teimam em mostrar imagens tão descoradas de emoção?
Por conta de qual constrangimento a mão recusa o verso
e reclusa ao desencanto apenas enxuga a lágrima,
disfarça o pranto, esconde a dor?
Por conta de qual desalento a palavra se fez derrotada
e sufocada na garganta quedou-se em silêncio?
Por conta de quais caminhos o amor se pôs em desalinho,
e assim sendo, viajou pra bem longe, e nunca mais voltou?
Por conta de quais crenças eu continuo achando
que a chama permanece acesa a iluminar meus passos
em busca da compreensão?
Hoje... Nem eu sei!
NALDOVELHO
Por conta de qual dor recusa-se o violão
a harmonizar suas cordas?
Por conta de qual perda esmaecidos matizes
teimam em mostrar imagens tão descoradas de emoção?
Por conta de qual constrangimento a mão recusa o verso
e reclusa ao desencanto apenas enxuga a lágrima,
disfarça o pranto, esconde a dor?
Por conta de qual desalento a palavra se fez derrotada
e sufocada na garganta quedou-se em silêncio?
Por conta de quais caminhos o amor se pôs em desalinho,
e assim sendo, viajou pra bem longe, e nunca mais voltou?
Por conta de quais crenças eu continuo achando
que a chama permanece acesa a iluminar meus passos
em busca da compreensão?
Hoje... Nem eu sei!