Eu
Sou o bom resultado do mal que não faço.
Não copio,
não invento.
apenas ouço a voz da poesia.
Não pertenço ao passado,
nem me enquadro no futuro.
Carrego dentro de mim,
um pouco de fera
e um pouco de Bela.
Sou singular,
sou comum,
sou gente.
Gente que ama,
e que padece de amor.
Sou o anonimo que se revela,
a voz escolhida pela poesia,
para embelezar a feia e triste
face do amor.