DEGRAU POR DEGRAU
NALDOVELHO
Trago comigo muitos pertences,
preciosos guardados, sentimentos presentes,
muitas lembranças de coisas ausentes,
e a certeza que o tempo não vai se acabar.
Trago comigo um sorriso nos olhos
e uma palavra de amor disposta a se dar.
Trago nos pés muitas chagas, feridas,
pelas trilhas que eu ouso
e as mãos calejadas pela lida constante,
semear, semear, sem poder fraquejar.
Trago na pele muitas marcas de vida,
e o corpo cansado a procura do abrigo,
trago também um espírito inquieto,
um coração sempre aberto, apesar dos enganos,
e uma lágrima contida que ainda hei de chorar.
Trago a vivência de uma escalada constante,
degrau por degrau, nem sei quantos faltam!
Ainda estou muito longe de poder me encontrar.
Perguntas, respostas, algumas poucas certezas,
entre elas a de que um dia eu possa estar em Tua mesa
e ao ser reconhecido, como um filho, poder Te abraçar.
NALDOVELHO
Trago comigo muitos pertences,
preciosos guardados, sentimentos presentes,
muitas lembranças de coisas ausentes,
e a certeza que o tempo não vai se acabar.
Trago comigo um sorriso nos olhos
e uma palavra de amor disposta a se dar.
Trago nos pés muitas chagas, feridas,
pelas trilhas que eu ouso
e as mãos calejadas pela lida constante,
semear, semear, sem poder fraquejar.
Trago na pele muitas marcas de vida,
e o corpo cansado a procura do abrigo,
trago também um espírito inquieto,
um coração sempre aberto, apesar dos enganos,
e uma lágrima contida que ainda hei de chorar.
Trago a vivência de uma escalada constante,
degrau por degrau, nem sei quantos faltam!
Ainda estou muito longe de poder me encontrar.
Perguntas, respostas, algumas poucas certezas,
entre elas a de que um dia eu possa estar em Tua mesa
e ao ser reconhecido, como um filho, poder Te abraçar.