a prosa da menininha de maio...

Os ventos de maio a trouxeram. Veio junto com o outono, refolheando as copas dos jardins...

Os pés da menina, na terra e os pensamentos, tragados e trazidos por ventos eternos.

Rios, seus grandes progenitores. Se abastecem dela também. Alargam e alagam as corredeiras da sua meninice tardia.

Ampliam horizontes os corredores dos seus sentidos e todo o sangue que pulsa, riachos perenes em matas calmas e selvagens.

Quando assaltada por arroubos de pássaros navegantes, os açoites dos ventos repousam calmaria e descanso

Eu as bússolas dos ventos; eles aportam e apontam em campos verdiços.

Rotas. Alpendres. Caminhos. Neles, as matas se abrem em verdumes, e caudelosos riachos. À beira, saboreio frutos em verdes passeios

E a Alma?. Água que escorre a terra, perpassa as matrizes e frutifica as verdades distantes que ainda não alcançou..

Boa noite, menina!

MJ Minos
Enviado por MJ Minos em 27/05/2009
Código do texto: T1617445
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