a prosa da menininha de maio...
Os ventos de maio a trouxeram. Veio junto com o outono, refolheando as copas dos jardins...
Os pés da menina, na terra e os pensamentos, tragados e trazidos por ventos eternos.
Rios, seus grandes progenitores. Se abastecem dela também. Alargam e alagam as corredeiras da sua meninice tardia.
Ampliam horizontes os corredores dos seus sentidos e todo o sangue que pulsa, riachos perenes em matas calmas e selvagens.
Quando assaltada por arroubos de pássaros navegantes, os açoites dos ventos repousam calmaria e descanso
Eu as bússolas dos ventos; eles aportam e apontam em campos verdiços.
Rotas. Alpendres. Caminhos. Neles, as matas se abrem em verdumes, e caudelosos riachos. À beira, saboreio frutos em verdes passeios
E a Alma?. Água que escorre a terra, perpassa as matrizes e frutifica as verdades distantes que ainda não alcançou..
Boa noite, menina!