Passa Vez!
Perdeneiras, tição agudo, para credos distintos,
Fluxo que a válvula dispara & dispensa,
Pulsa a vulva na arte extrema, reflexos & gozos,
Aquilo que foi espera, o tempo encurta a vez,
Pede para judiar menos, até o confronto,
Goza junto antes mesmo do próximo beijo,
Tempos para rir sobre as farsas alheias,
A paciência em apelos tão dramáticos,
Cada uma nova prova para tocar o rumo,
Sim, todos vão medindo o tamanho,
Sem importar o que cabe em cada um,
Pedidos & pedintes são os mais próximos,
Quando a boca reclama, parece até sacrilégio,
Como se tudo o que é sapo, goela abaixo fica,
Toca o ouvido, sinete renitente, cravos em pontas,
Sim, o gozo intenso, até tremedeira deixou,
O tempo também encurta essa nova passagem,
Socorros & urgências, tocando a distância,
Como se fosse uma lógica obrigação,
O espaço tirado, o casto, o quilo justo,
Na linha tênue da água que separa a vez,
Sim, a vez fica nas entrelinhas do sacolejo,
A turba se contradiz entre janelas & fantasmas,
Qual receio que bate na próxima madrugada,
Feito a tábua que a insatisfação reduz,
Toma da distância o peso do dia seguinte,
Novas carícias para profanar além do sossego,
Ah! Tons para todos os refrescos & doces,
Alguma luz inda virá desse túnel imenso...
Chamei a próxima hora, solidões compartilhadas!
Peixão89