Passa Vez!

Perdeneiras, tição agudo, para credos distintos,

Fluxo que a válvula dispara & dispensa,

Pulsa a vulva na arte extrema, reflexos & gozos,

Aquilo que foi espera, o tempo encurta a vez,

Pede para judiar menos, até o confronto,

Goza junto antes mesmo do próximo beijo,

Tempos para rir sobre as farsas alheias,

A paciência em apelos tão dramáticos,

Cada uma nova prova para tocar o rumo,

Sim, todos vão medindo o tamanho,

Sem importar o que cabe em cada um,

Pedidos & pedintes são os mais próximos,

Quando a boca reclama, parece até sacrilégio,

Como se tudo o que é sapo, goela abaixo fica,

Toca o ouvido, sinete renitente, cravos em pontas,

Sim, o gozo intenso, até tremedeira deixou,

O tempo também encurta essa nova passagem,

Socorros & urgências, tocando a distância,

Como se fosse uma lógica obrigação,

O espaço tirado, o casto, o quilo justo,

Na linha tênue da água que separa a vez,

Sim, a vez fica nas entrelinhas do sacolejo,

A turba se contradiz entre janelas & fantasmas,

Qual receio que bate na próxima madrugada,

Feito a tábua que a insatisfação reduz,

Toma da distância o peso do dia seguinte,

Novas carícias para profanar além do sossego,

Ah! Tons para todos os refrescos & doces,

Alguma luz inda virá desse túnel imenso...

Chamei a próxima hora, solidões compartilhadas!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 26/05/2009
Código do texto: T1614838
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