Continuum.

Memórias reveladas testemunham

Um tempo que se apura no moderno

A ruga marca, desgasta e aprofunda;

Marcando a passagem dos invernos.

É quando o novo, cuja cor vibra, fulgura,

Flutua opaco, pelo tempo deletério;

Quando o imenso consagra ou macula

Na vertigem que tortura sem remédio

O tempo morre na clausura imprecisa

E atemoriza porque finda num mistério.