O SONO
[ À morena do meu sonho ]
Se em cabeças no sonho
De alguém passo,
É um vago imaginar
Num pesadelo sóbrio.
Sóbrios pesadelos
São só sonhos em não horrores...
Pode ser terrores, amores...
Nada importa,
São sempre amares!
São almas, vagas?
São mares, ares!
São mentes, sentes?
É findo o infinito lindo
Vindo e indo
No ar de arco de íris azul!
Amém não ser pesadelo
Nem uma ode podre de medo,
Se não seria imundo...
Amém ao teu sonho
No teu ser sonolento medonho
No teu imenso mundo!