TRAÇO ESPANHOL
Na Andaluzia caminhei sobre os restos mortais do meu
bisavô espanhol-basco-franco
O pó branco encheu meus pulmões e morri por trintas anos
Vi a mulher que se escondia
Vi seu véu cigano cair por terra
Numa terra que não era minha, mas do meu
bisavô espanhol-basco-franco
Corri pelas ruelas de uma cidade cheia de arabescos e tetos altos
A noite espreita atrás de uma cortina de estrelas
A morte é rápida como foi a queda do primeiro anjo
A dor aguda causada pela faca prenuncia o início da audiência
Ele te espera
Hoje é o dia do juízo
Tudo será esclarecido
Não apresente uma pira com as cinzas de seus pais
Diga a verdade, a sua verdade
Diante de uma carcaça abandonada
O vento ... .. ... .. ... ..
Lentamente ... ... ... ...
Se vai ... . ... . ... . ... .
Óóó - Óóó - ÓÓÓÓÓÓÓÓÓ
Revelando o olhar por trás daquele véu negro
Oh! Espada furiosa remexendo a velha ferida
Oh! Rosto pálido, lua de meus dias
Quem me dera ser o sol de suas noites
Andaluza