SEM VOCÊ...
NALDOVELHO
Em meu corpo eu percebo
tatuagens, camuflagens,
vestígios dos seus passos,
madrugadas, desencantos,
cicatrizes que latejam
toda a vez que a saudade
desentranha algum poema
e faz lembrar que a distância
deixou marcas, deixou pranto,
coisa ardida em meu peito.
Ainda sinto o seu cheiro,
ainda lembro dos seus olhos
e o calor dos seus abraços,
não consigo compreender.
E os meus olhos denunciam
tantas coisas, meus segredos,
vestígios dos meus sonhos,
ainda bem que as pessoas
apressados quando passam
não enxergam, não escutam,
e quando lêem meus poemas
não conseguem entender.
E em meu rosto um sorriso,
um bom disfarce é preciso.
Se o coração bate depressa
e a lágrima se revela,
foi só um cisco, não se assustem!
Vida que segue sem você.
NALDOVELHO
Em meu corpo eu percebo
tatuagens, camuflagens,
vestígios dos seus passos,
madrugadas, desencantos,
cicatrizes que latejam
toda a vez que a saudade
desentranha algum poema
e faz lembrar que a distância
deixou marcas, deixou pranto,
coisa ardida em meu peito.
Ainda sinto o seu cheiro,
ainda lembro dos seus olhos
e o calor dos seus abraços,
não consigo compreender.
E os meus olhos denunciam
tantas coisas, meus segredos,
vestígios dos meus sonhos,
ainda bem que as pessoas
apressados quando passam
não enxergam, não escutam,
e quando lêem meus poemas
não conseguem entender.
E em meu rosto um sorriso,
um bom disfarce é preciso.
Se o coração bate depressa
e a lágrima se revela,
foi só um cisco, não se assustem!
Vida que segue sem você.