Gato sem nome
sou o gato que bebeu do leite da via láctea
gato sem nome eu sou
pelo espaço sideral pulo, paro, giro e vou
pelo tempo que avacalha a conciência que restou
Prefiro assumir que sou louca
A ter que viver com alegria pouca
A arte comeu meu tempo
me viciou, aprisionou
Admito, sinto, gosto!
idéias saem até das caixas de fósforos
Pensam que ainda sou aquela?
que grande engano!
descarto o que assim merecer ser
por mais cruel que isso possa parecer
a evolução não afaga e correto está o seu plano
Corra antes que seja tarde
vá logo sem fazer alarde
porque é aqui que vou ficar
e muito árido meu caminho será
porque de evoluir não vou parar
e longe estou de ser covarde