Humana condição
Humana condição
Meus desejos aflorados
Degladiam com meus receios
Imcorporados...
Duas vertentes de sonhos
Num mesmo espírito apaixonado.
Conciente do que sou
Inconciente do que estou
Ambíguas emoções
Amor, paixão...
A luxúria destroçando meus sonhos
A carência me leva a desejar
Teus lânguidos beijos...Tua pele, teu calor
Excitação nos meus anseios
O toque de tuas mãos em meus seios...
Diversidade nas pretenções
Caminhando nos destroçõs de meu coração
Amor, paixão...
Inseparáveis na existência
Buscam alimento numa alma tulmutuada
Horas clara e caliente
Por vezes tão distante e fria.
sofrida e vazia
Vampiresco momento
Mantenho-me, sugando as emoções alheias
Abrindo sucos em minhas veias
Deixando o fluxo inrigar meus vales
Fertilizando vida, numa missão
De abrilhantar os campos outonais de minhas memórias...
Sorvendo o nécta dos orgamos
Por meus toques provocados...
Minha boca verte leite e mel...
Meu corpo pode lhe dar o céu...
Fazendo a primavera no inverno descolorido
Meus beijos trazem ao teu rosto sorrisos...
E ao teu corpo... Desejo!
Nascem flores temporãs
E frutas suaves como maças
Perfume4 de minha pele
Que te embriaga e seduz
E te trazem para mim...
Meus olhos captam
Os últimos raios de sol
Que rebrilharam na despedida
De minha orvalhadas lágrimas
Que se tornam em folguedos de alegrias
Ou mágoas nas noites frias... Longe de teus carinhos
Tristeza, tesão... Jovialidade e solidão
Meus desejos são tão diversos
Externados por meus versos
Por vezes meus reversos
Sufocados pelo deserto de uma vida a dois
Onde a soma não é um mais um...
E sim, subtração...
De sonhos, planos... Descaso na sensação
Canção fúnebre anucia meus peito
Meu corpo canta a sensualidade dos gestos
Sinuosidade do corpo
Carícias na madrugada
Meu corpo todo em brasas...
Ciranda de pedra
Cascata de sexo
Pensamentos desconexos
Eu, meu desejo
E uma cama vazia!