NO FUNDO DO MEU QUINTAL
NALDOVELHO
Todos os dias ao entardecer,
no fundo do meu quintal,
de uma fonte de águas cristalinas,
nasce lua menina.
E nasce espremidinha,
lua nova pequenina,
e na medida que vai crescendo,
vai também se ascendendo,
até no céu poder se ver.
Ah! Lua que eu tenho,
que nem sabe o quanto
o poeta gosta de você.
E tem mais nascimentos na fonte:
outro dia nasceu uma Iara
de cabelos envolvidos em teias,
nebulosas, estrelas formosas,
olhos serenos em rosto pequeno,
parecia mais uma princesa
e roubou meu bem querer.
Ah! Iara que eu sonho,
que nem sabe o quanto dos meus versos
foram dedicados a você.
E é desta fonte de águas cristalinas
que eu extraio o remédio pro tédio,
pras dores dos desentranhamentos,
pros vazios e pros constrangimentos
que a danada desta vida costuma me ofertar.
Ah! Fonte que eu tenho,
que nem sabe quanta ternura
eu costumo colher em você.
NALDOVELHO
Todos os dias ao entardecer,
no fundo do meu quintal,
de uma fonte de águas cristalinas,
nasce lua menina.
E nasce espremidinha,
lua nova pequenina,
e na medida que vai crescendo,
vai também se ascendendo,
até no céu poder se ver.
Ah! Lua que eu tenho,
que nem sabe o quanto
o poeta gosta de você.
E tem mais nascimentos na fonte:
outro dia nasceu uma Iara
de cabelos envolvidos em teias,
nebulosas, estrelas formosas,
olhos serenos em rosto pequeno,
parecia mais uma princesa
e roubou meu bem querer.
Ah! Iara que eu sonho,
que nem sabe o quanto dos meus versos
foram dedicados a você.
E é desta fonte de águas cristalinas
que eu extraio o remédio pro tédio,
pras dores dos desentranhamentos,
pros vazios e pros constrangimentos
que a danada desta vida costuma me ofertar.
Ah! Fonte que eu tenho,
que nem sabe quanta ternura
eu costumo colher em você.