E O SOL?
carmen l. fossari
Entre a água de sonhada alegria
Mar verão, rio de pescas
Outra imagem
Dela mesma em tom de terra.
Retorna como um dragão que cospe
Exalando mais que aquáticas labaredas
Balançando a cauda como quem bate
A romper crateras
Quis ao mundo das humanas construções dividir
As casas entre seguras e casebres
Coube a terra tamanha ousadia
De pretender a uns albergar a
Não dar mais
Que sonos tranqüilos doces lares
De cortinas
Aquecedores, imagens todas plasmáticas e internéticas
Automóveis velozes e brilhos argênteos
Para dourar a vida de alguns não mais que alguns
Ao entorno das benesses dos que tem
Afasta-se uma estrada e não só, ruelas caminitos servidões
Bairros, morros ladeiras e favelas
Já nem tudo é cor e movimento
Nas arestas, passam frias, adentram águas
Carregam as intempéries seus pertences, não em
Tantos, mas almejados ao custo do dia a dia
A chuva e tanta, e muito mais de dias e dias
Invade ao mundo desprovidos de saberes
Queima a TV a nadar nas águas sujas
Que retornam vomitando
Os poluídos mares,
Nenhum livro a boiar estará perdido
Objeto igualemente em falta nas casas atingidas
Só a TV anuncia a tragédia
Antes que ao tranqüilo sono retornemos...
E o mundo, calado continua
Penitenciando a humanidade entre os que tudo tem
E aqueles de tudo desprovidos, até de um livro, talvez o barco capaz de
Salvar da eterna intempérie
quando na falta do sol (cial)
chuvarada crava os dias de tragédias.
Um dia retornará o Sol.25 novembro 2008
carmen l. fossari
Entre a água de sonhada alegria
Mar verão, rio de pescas
Outra imagem
Dela mesma em tom de terra.
Retorna como um dragão que cospe
Exalando mais que aquáticas labaredas
Balançando a cauda como quem bate
A romper crateras
Quis ao mundo das humanas construções dividir
As casas entre seguras e casebres
Coube a terra tamanha ousadia
De pretender a uns albergar a
Não dar mais
Que sonos tranqüilos doces lares
De cortinas
Aquecedores, imagens todas plasmáticas e internéticas
Automóveis velozes e brilhos argênteos
Para dourar a vida de alguns não mais que alguns
Ao entorno das benesses dos que tem
Afasta-se uma estrada e não só, ruelas caminitos servidões
Bairros, morros ladeiras e favelas
Já nem tudo é cor e movimento
Nas arestas, passam frias, adentram águas
Carregam as intempéries seus pertences, não em
Tantos, mas almejados ao custo do dia a dia
A chuva e tanta, e muito mais de dias e dias
Invade ao mundo desprovidos de saberes
Queima a TV a nadar nas águas sujas
Que retornam vomitando
Os poluídos mares,
Nenhum livro a boiar estará perdido
Objeto igualemente em falta nas casas atingidas
Só a TV anuncia a tragédia
Antes que ao tranqüilo sono retornemos...
E o mundo, calado continua
Penitenciando a humanidade entre os que tudo tem
E aqueles de tudo desprovidos, até de um livro, talvez o barco capaz de
Salvar da eterna intempérie
quando na falta do sol (cial)
chuvarada crava os dias de tragédias.
Um dia retornará o Sol.25 novembro 2008