Nada Mais Resta

 
Quando num abraço acontece
barbáries terríveis sem sentido,
em um beijo tem-se receio
do veneno do ódio amargo.
 
Elogio disfarçado nesse monólogo
da inveja destrutiva e desumana,
será horrível o ataque da serpente.
 
Quando em aplausos uníssonos
acontece um temporal de torturas,
chega o adeus e nada mais resta.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 21/05/2009
Reeditado em 21/05/2009
Código do texto: T1607312