Barco da serena Poesia

Que o silêncio se faça

ave migratória

que nasce e renasce nas

emoções coradas dos tempos.

Que a poesia serena

suave, sem vaidades, escute

as asas inquietas das gaivotas

sobrevoando o mar sossegado...

Que o barco rasgue entranhas

ondas adormecidas

deixando se levar

na brisa, neblina, maresia...

Que versos voem, libertem-se

nas margens, sombras das rochas

numa real dança de palavras

carinhos presos

melodias suspensas no ar.

21/05/09

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 21/05/2009
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