Barco da serena Poesia
Que o silêncio se faça
ave migratória
que nasce e renasce nas
emoções coradas dos tempos.
Que a poesia serena
suave, sem vaidades, escute
as asas inquietas das gaivotas
sobrevoando o mar sossegado...
Que o barco rasgue entranhas
ondas adormecidas
deixando se levar
na brisa, neblina, maresia...
Que versos voem, libertem-se
nas margens, sombras das rochas
numa real dança de palavras
carinhos presos
melodias suspensas no ar.
21/05/09