ESCARAS DA ALMA

ESCARAS DA ALMA

O vento do inverno se anuncia

e o hálito da noite é frio

como minhas perspectivas do poema de hoje.

Quem dera começasse a chover palavras,

em miríades, sobre a minha trilha...

Eu colheria aqueles jorros

e, disposta a desfrutar de sua presença,

transformaria todos em idéias

prontas a irradiar fagulhas

para aquecer meus anseios por versos.

Ah! A poesia...suaviza até as escaras da alma.

Basilina Pereira

Basilina Divina Pereira
Enviado por Basilina Divina Pereira em 20/05/2009
Código do texto: T1605342