ESCARAS DA ALMA
ESCARAS DA ALMA
O vento do inverno se anuncia
e o hálito da noite é frio
como minhas perspectivas do poema de hoje.
Quem dera começasse a chover palavras,
em miríades, sobre a minha trilha...
Eu colheria aqueles jorros
e, disposta a desfrutar de sua presença,
transformaria todos em idéias
prontas a irradiar fagulhas
para aquecer meus anseios por versos.
Ah! A poesia...suaviza até as escaras da alma.
Basilina Pereira