O SILÊNCIO DAS HORAS

A pedra que é meu corpo,

teima em não se deixar cair

no charco da vida,

nem deixar-se arrastar

pela brisa que rege

o destino das horas paradas

duma vida sem luz

Estendo as mãos buscando...

mas só as trevas escuto...

escuto o Silêncio das Horas

no longo tempo de espera,

pela realidade ou quimera,

que teima em não regressar.

Silêncio ou verdade,

quimera ou realidade...

- meu amor como demoras

vem, com o Silêncio das Horas!

By@

Anna D'Castro

(D.A.Reservados)

do Livro AQUELA VOZ

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Anna DCastro
Enviado por Anna DCastro em 22/05/2006
Reeditado em 08/07/2013
Código do texto: T160498
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