Pureza do sentir

Desde o dia em que presenteastes meus olhos com tua existência...

Regada de traços delicados e suaves...

Dedilhados por minhas mãos...

Tornando-se notas de uma música sem fim...

Eu te presenteio essa manhã...

Com o cheiro que a chuva exala...

Quando ama a terra;

Eu te presenteio com os mais sensíveis...

Choros das árvores do campo, quando se despedem...

Dos já então finos e mornos raios do sol se pondo;

Eu te presenteio com o silêncio que a madrugada estabelece...

Para que a lua pouse em tua janela...

E ilumine o teu corpo em repouso...

Eu te presenteio...

Alane Ramos

Alanii
Enviado por Alanii em 20/05/2009
Reeditado em 20/05/2009
Código do texto: T1604901
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