Poesia de Bolso 29 ( De tanto amor... )
Amar é um quase
A bola na trave
A casa arrombada
De portas abertas
A esfinge zombante
De um Édipo fraco
Amar é um colírio
Num olho já cego
Narciso arrasado
Por falta de espelhos.
Amar é um isto
O dedo em riste
Às vezes um luxo
Às vezes um lixo
Amar é tão triste...