No Outono
No deslizar dos dias
conduzidos pelo trem da vida
os dias arrefecem a mocidade
com um Sol um pouco vadio
As árvores choram folhas
de prata e de ouro
esquecidas pelo tempo
que caem a meus pés
As pétalas de chuva
deslizam dos céus
na intempérie desejada
pelos agricultores
Os parques enchem-se
da infantilidade suave
de crianças ingénuas
que regressam às aulas
As férias esquecidas
levam ao renovar
do trabalho produtivo
para um país sequioso
Chegou o Outono
na velocidade do tempo
e o amor não arrefece
no aconchego de um lar
As árvores despem-se
do seu vestido verde
e nuas ficam a aguardar
a tempestade serena ou brava
Mas uma criança
clama por justiça
Menino da rua
ao frio fica na ingratidão
de uma sociedade inerte.
No deslizar dos dias
conduzidos pelo trem da vida
os dias arrefecem a mocidade
com um Sol um pouco vadio
As árvores choram folhas
de prata e de ouro
esquecidas pelo tempo
que caem a meus pés
As pétalas de chuva
deslizam dos céus
na intempérie desejada
pelos agricultores
Os parques enchem-se
da infantilidade suave
de crianças ingénuas
que regressam às aulas
As férias esquecidas
levam ao renovar
do trabalho produtivo
para um país sequioso
Chegou o Outono
na velocidade do tempo
e o amor não arrefece
no aconchego de um lar
As árvores despem-se
do seu vestido verde
e nuas ficam a aguardar
a tempestade serena ou brava
Mas uma criança
clama por justiça
Menino da rua
ao frio fica na ingratidão
de uma sociedade inerte.