Insano Senso
No teu Ranho Des-erudito
Não me demoro
Só danço sobre o que já morreu
Só morro sob o Deus que baila
No teu justo senso do vulgar
Não me envolvo
Só descordo do que não gosto
Só arranho o mal-feito
Eu Des-construo todo o desejo
De não ser
Todo o desfecho
Do des-prazer
Me re-faço na tua rima
Me des-faço em palavras
E te en-laço no meu sexo!
Lívia Noronha
Belém, 30 de março de 2009