QUISERA
NALDOVELHO
Quisera minhas mãos fossem
de colher poeira de estrelas,
de semear carinhos, ternuras,
de iluminar noites escuras,
de compor cantigas de ninar.
Quisera minhas mãos fossem
de construir estradas de sonhos,
de apaziguar conflitos estranhos,
de curar antigas feridas,
de semear a Paz e o Amor.
Quisera minhas mãos fossem
de tecer lindos enredos,
de afastar de nós todo o medo,
de calar a fúria dos homens,
de descortinar a compreensão.
Quisera minhas mãos fossem
mestiças de muitas raças,
poesia de muitos matizes,
afluentes de rios felizes,
instrumento da vontade de Deus.
Como não são...
Restaram em mim os poemas,
tentativas desesperadas,
de dizer o quanto eu Te amo,
e o quanto creio em Ti.
NALDOVELHO
Quisera minhas mãos fossem
de colher poeira de estrelas,
de semear carinhos, ternuras,
de iluminar noites escuras,
de compor cantigas de ninar.
Quisera minhas mãos fossem
de construir estradas de sonhos,
de apaziguar conflitos estranhos,
de curar antigas feridas,
de semear a Paz e o Amor.
Quisera minhas mãos fossem
de tecer lindos enredos,
de afastar de nós todo o medo,
de calar a fúria dos homens,
de descortinar a compreensão.
Quisera minhas mãos fossem
mestiças de muitas raças,
poesia de muitos matizes,
afluentes de rios felizes,
instrumento da vontade de Deus.
Como não são...
Restaram em mim os poemas,
tentativas desesperadas,
de dizer o quanto eu Te amo,
e o quanto creio em Ti.