INSÔNIA

O silêncio ronda na madrugada

Sem que eu sinta o sono, assim

Despertam também as lembranças

De outrora, uma vida que passa

Deixando saudades e vontades

De algo distinto viver.

Enquanto a cidade dorme, desenredam

Idéias delirante, que me faz deparar

Para vida, mesmo sem animo para

Enfrentar o desenrolar da existência

Louca lá fora que se faz presente

Mesmo sem querer.

O anódino que eu sou obrigada a

Tomar a procura do sono vem de

Leve, começa a me levar a flutuar,

Sem querer agora sou obrigada a

Parar tudo e ir de encontro ao

Madorna, mas ante que eu apague

Salvarei o que para mim é precioso,

Meus versos que ainda pude escrever.

Que venha o sono e junto com ele

Eu possa sonhar os mais belos

Momentos vividos ou não vividos

Assim sei que tudo continua mesmo

Embalada a mais desagradável das

Situações em busca de paz.