Máscaras de degredo

Cobriram teu rosto´
Com véus diáfanos
Taparam os teus olhos
Abafaram a tua voz
Escureceram a tua tez
Da brancura e beleza
E dessa leveza
De encanto e ternura
Branda na entrega
Desse sol de alegria
Que te conduzia
Desse mar tão vasto
Que de  ti transbordava
Era tua fantasia
A tua formosura
Que resta agora
Não se sabe se choras
Apenas se prevê
Que escondes da gente
O veneno mortal
Já te espera a mortalha
Tão queda e tão calma
No silencio da tua alma
Quietude e segredo
Silencio se pressagia
Que medos te tomam
Ou de que te escondes
Qual foi o desacerto
O caminho incerto
Que te destinaram
Como jornada
Para agora teres
A mascara que te cobre
E que de disforme
Se revela tormentosa
que te fizeram ou alma
Para assim te esconderes?
Que nem um murmurar tu ousas dizer.
De tta
09-05-18
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 18/05/2009
Reeditado em 18/05/2009
Código do texto: T1600231
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