Oásis
rendida entre parêntesis
grávida de palavras
mãos amarradas
sem escrever nas linhas
nem abortar poesias
deserto escaldante
noites impiedosas avançam
roubando-me as horas
de quem não encontra a fonte
não ha livro que sacie
sempre impedida de ir adiante.
Nada temo, quero apenas transpor
o oásis incerto do meu deserto.
17/05/09