Há esse mormaço de fim de tarde!
Há esse mormaço
De fim de tarde.
O céu sanguinolento.
Vejo!
O sol mergulhando
No infinito do ocaso
Parecendo se afogar.
Por mais que eu prenda
Por mais que eu queira.
Não consegui segurar.
Duas lagrimas rolarem
E debruçarem-se
Em minhas faces
De tanta saudade
Que deixas-te
No vazio dos dias.
Nilópolis, 17/05/2009.