CRÔNICA DA PERFÍDIA
Depois da missa
Quando todos se foram
O padre e a adúltera
Foram a um local ermo
Em busca de prazer mundano
O Cristo humano
No altar crucificado
Contorceu-se indignado
Se tempo lhe fosse dado
Nova máxima teria cunhado
Sobre a praga da mentira
E a crônica vileza humana:
Nem todo padre é cínico
Nem toda mulher é traidora
E vice-versa
Por sugestão do poeta J Estanislau Filho, de Contagem/MG (vide comentário), o presente texto é dedicado ao ex-bispo Fernando Lugo e a todos aqueles para os quais o discurso e a prática não seguem na mesma direção.