HEMORRAGIA
Vai sangrando sozinho pelo continente meu Brasil.
Não socorrido pelo judiciário que se perde em habeas,
Esfaqueado pelos legisladores em um golpe duro
não combatido pela autoridade policial politizada,
tampouco amparado pela politica tão mal policiada.
Acertou-te a jugular o especulador de além mar,
Centenas de ONGs deixam a míngua na maca.
prontos ficam os coveiros, ahn.. sim os banqueiros.
com a pá de cal para acabar com a carne fraca.
pouco se importando se o progresso empaca.
O verde natural ofuscado pelo vermelho conhecido.
ante os globulos brancos da sua historia menos vil.
Uma nau sem rumo naufraga nos continentes do globo,
e todos mundo a fora pasmados dizem lá vai o Brasil.
sem ver que o tom cinzento de seu céu não tem anil.
Um Rio sem janeiro mas com muito ratatatá.
Perfída mídia, sem rosto que condena a todos.
Segue ferido de morte, gigante acossado sofrido.
te macularam e sua vertente. É puro lodo.
lamaçal onde não pisam os reis do engôdo.
Eis que estanca a sangria os decentes trabalhadores.
Aqueles que sem ver o sol nascer nem se pôr vão a luta.
Numa lástimas aos outros citados nos versos anteriores,
sanguessugas eternos de suas suadas e sofriveis labutas.
voz abafada e calada sempre pois ninguém a escuta.
Assim por esses últimos o país sai do CTI capengando,
segue e vai baqueado suspirando ainda alguns ais.
Recupera mas atrasa seu ritimo de antes pelo golpe,
e para continuar crescer vai demorar um pouco mais.
lutando para combater os que te deixam para trás.