Poesia de Bolso 28 ( Espera )
Faz frio na cidade
As horas todas de gelada espera
Que posso querer da noite que passa?
Duas horas da manhã
Num banco de praça do passeio público...
É isso também o poeta:
Sempre esperando por encontros não marcados
E esse cristal de lágrima
A lhe confundir o que é miopia ou neblina.
Se eu entrasse naquele bar defronte
E tomasse um conhaque
Talvez encontrasse para os olhos
O colírio terapêutico de um sorriso...